Gestão Lean e Cyber Security nos processos de M&A

 

As empresas na fase de mudança societária, seja por uma redistribuição interna ou em processos de M&A, encontram-se sob stress e com insegurança dos colaboradores. São tempos críticos para uma continuidade com produtividade, com alto impacto na gestão e na segurança de dados. É um momento adequado para solução com equipe externa de consultoria implantando ajustes na gestão dos processos operacionais e financeiros, e introdução de mudanças com Gestão Lean.

Para assegurar a segurança da informação na fase de transição as ferramentas de Cyber Security são um complemento muito importante na manutenção do valor da empresa. Ferramentas que são desde a base de Antivírus, como Criptografias para segurança física de dados em notebooks em trabalhos externos, assim como monitoramento preventivo de DLP-Data Loss Prevention para o encapsulamento dos dados sensíveis e estratégicos da empresa.

Agregamos na Henbak parceria com equipe de Cyber Security. Dessa forma desenhamos um serviço adequado para empresas em fase de transformação por mudanças societárias e M&A – pré / durante/ pós.

A Henbak está preparada para atender a introdução de filosofia Lean (Lean Administration, Lean Manufacturing) e aplicação de ferramentas de Cyber Security em empresas com porte de 50 a 500 colaboradores, nas áreas de serviços, comércio ou indústria.


Indústria: Bloco K, o que fazer?

Audiência Pública Ordinária da Câmara dos Deputados em 31/10/19 indica que ainda há muita reação e dúvidas sobre exigibilidade do Bloco K.
Pode ser bem interessante aproveitar o momento e preparar a empresa no aspecto conceitual de melhoria de controles de processos e produção, contabilizando um retorno imediato, e deixar detalhes de compatibilização para relatórios específicos do Bloco K para o momento que não houver mais dúvidas de sua exigibilidade.

O tempo vem passando e os prazos estabelecidos pela SINIEF 25/2016 tem ficado cada vez mais apertados. Em 31/10/2019 na Audiência Pública Ordinária da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços  da Câmara dos Deputados,  foram reiterados por entidades de classes  como GETAP, ABIT e CNI, argumentos contra a exigência do Bloco K como segredo industrial, custo de implantação e custo de geração e envio dos relatórios, e variabilidade em muitos processos de diversos segmentos que impedem qualquer precisão em relatórios para as autoridades fiscais e portanto a aplicação do Bloco K com segurança fiscal.   Há uma pressão do lado empresarial para eliminação da exigência, ou no mínimo simplificação e limitação a relatórios de estoques, reivindicação também suportada pela MP881/19 – Art 16.

Para toda esta discussão fica a dificuldade de decisão pelas indústrias: investir e arriscar a perder todos os recursos aplicados em projeto para atender a exigência do Bloco K que pode ser significativamente alterada, ou esperar que o mesmo seja definido de forma mais simplificada ou simplesmente eliminado. É uma avaliação de riscos.

Podemos considerar que ficando o Bloco K limitado a relatórios mensais de estoques, com quantidades e custos de matéria prima e componentes, ainda assim há necessidade de revisão dos controles nas movimentações de produção, fichas técnicas e árvores de produtos. Relatar estoques pode parecer simples, mas para se chegar a estes há que se fazer controle das entradas, movimentações de produção e saídas, de forma muito precisa. Uma periodicidade mensal de relatórios aumenta a complexidade limitando as janelas de ajustes de perdas, que para algumas indústrias e processos tem grande variabilidade.

A alternativa é nada fazer, apostar na derrubada de toda exigência do Bloco K, e assumir um risco de custos mais elevados de implantação acelerada, e de multas. Lembrar que a regra atual da RFB prevê multas de 1% sob o valor do estoque. Para as empresas uma possibilidade de permitir que o fisco arbitre valores de estoque quando desqualifica os controles, é um risco adicional. Informações incorretas também serão  penalizadas com multas.

Para as indústrias que estão no dilema para decisões do caminho a seguir, ponderamos que por trás do incômodo da exigência do Bloco K há também um efeito benéfico para as empresas. Estas são obrigadas a rever seus processos, árvores de produtos, movimentações de materiais, análises de variabilidade de processos, e sistemas de ERP entre outros. Estas revisões certamente têm resultados de redução de custos, seleção de matéria primas e fornecedores, e redução de perdas internas, que aumentam sua competitividade.

Pode ser bem interessante aproveitar o momento e preparar a empresa no aspecto conceitual de melhoria de controles de processos e produção, contabilizando um retorno imediato, e deixar detalhes de compatibilização para relatórios específicos do Bloco K para o momento que não houver mais dúvidas de sua exigibilidade.

Audiência Pública Odrdinária da Câmara dos Deputados de 31/10/19: https://www.camara.leg.br/evento-legislativo/58228

Sobre o autor:
João Henrique Botelho – joao.botelho@henbak.com.br
Engenheiro Mecânico, PUC-RJ, MBA Finanças INSPER-SP
Experiência de 25 anos como executivo em indústrias dos setores moveleiro, material ferroviário e  autopeças, e de 8 anos em serviços de consultoria de gestão empresarial voltado a empresas médias na Henbak Consultoria. Também sócio da Dynamic Partners especializada em M&A, e da MCBTI Tecnologia.
Mentor de Startups na FAPESP, membro da Swedcham, também tendo sido do comitê de gestão do GRAI no CIESP-Sul (Grupo de Relacionamento e Apoio a Indústria CIESP-Sul).
Coautor do livro Bloco K – O que é? Para que serve? Prepare-se. Editora Nelpa, 1ª edição em 2016 e 2ª edição em 2018.


Você é uma Startup? Também precisa entender o Capital de Giro como fundamento de alavancagem.

Escalabilidade demanda capital. Os indicadores de Burn Rate e Months of Capital Left  para Startups não são só representativos da fase sem receitas, como tem alta correlação com o conceito de Capital de Giro na fase de crescimento.

Há fundamentos na administração de empresas que obrigatoriamente necessitam de um entendimento dos sócios e gestores da empresa,  sejam elas já operacionais ou Startups. Entre eles encontra-se o Capital de Giro.

Uma Startup busca escalabilidade, que significa crescimento rápido. Há demanda de capital para prover recursos para o crescimento.

Mas o que é afinal o Capital de Giro?  É o montante necessário para fazer a empresa operar. Lembrar que há entradas e saídas de caixa. Mesmo que as entradas se tornem superiores às saídas de caixa, estas são desencontradas no tempo. O que equilibra os desencontros é o Capital de Giro.

Há estoque? Houve uma saída financeira para a compra do mesmo, sem que tenha havido a entrada pela venda com pagamento do cliente.  Quanto maior o estoque, maior a necessidade de capital para financiá-lo.

Compra com prazo de pagamento ao fornecedor reduzido e vende com recebimento do cliente com prazo maior? O intervalo entre o pagamento do fornecedor e o recebimento do cliente tem de ser coberto pelo caixa da empresa, pois neste período ocorrem despesas e compromissos financeiros que deverão ser pagos. Esta cobertura consome parte do capital.

Se a Startup não tem a disponibilidade de Capital de Giro necessária terá que buscar financiadores, trocando muitas vezes por Equity ou empréstimos bancários, o que não é exatamente ruim. O que pesa é que normalmente os fatos ocorrem sem o devido planejamento e controle. A urgência e as dificuldades de garantias elevam os juros a serem pagos, de tal forma que neutralizam a rentabilidade da Startup, ou os empreendedores comprometem um nível de Equity muito elevado em troca de Capital de Giro. Nos dois casos a Startup pode rapidamente perder o fôlego!

 

Sobre o autor:
João Henrique Botelho
Tem uma visão ampla dos desafios das Startups em sua  fase inicial.
É sócio da MCBTI Speedgoat que atua em soluções de simulações para controles  em desenvolvimentos de sistemas embarcados e engenharia. Também é sócio da Henbak, especializada em organização de empresas médias. Mentor de Startups da FAPESP, atuando em diversos programas PIPE.


M&A : Henbak amplia sua atuação, associada à Dynamic Partners

As atividades de M&A estão presentes nas consultorias de gestão empresarial. É uma especialidade que demanda conhecimento e dedicação para identificação da melhor solução para o cliente.

Para a atividade de M&A a Henbak se associou em 2018 a outras  4 empresas, formando um pool de profissionais com foco no assunto: Dynamic Partners. As atividades abrangem áreas diversas como autopeças e indústrias em geral, agronegócios, tecnologia, e serviços.

Existem questões em M&A que devem ser bem compreendidas, como  a motivação de venda  e estratégias dos compradores. Elas são importantes para encontrar o melhor negócio para o cliente. Podemos citar algumas razões para transações de empresas como  foco em determinadas atividades,  novos desafios,  capacidade de investimentos ou de capital de giro, estratégias de aquisição de mercado,, ambiente econômico, complexidade fiscal,  tecnologia, entre muitos outros.

O processo de M&A passa pelo entendimento do negócio do vendedor, valoração (valuation), estruturação do processo e determinação de alvos,  identificação e contatos com potenciais interessados no negócio, avaliação de propostas, fechamento do negócio e acompanhamento pós-aquisição.

A valoração de uma empresa é um exercício apoiado em técnicas que são utilizadas tanto por vendedores ou compradores.  As principais baseiam-se em projeções de fluxo de caixa , trazidos a valor presente descontados por uma taxa desejada. O resultado da valoração é dinâmico e tem relação com o momento da empresa e do mercado. Também não é único e universal. As variações ocorrem muito na parametrização dos cálculos como expectativa de taxas e tempo de retorno, assim como o prêmio ou  o goodwill , que é função do objetivo do comprador,  e riscos envolvidos.

Existem diversas vantagens em uma transação de M&A assessorada:

  • Experiência e especialidade dos assessores
  • Empresa mantém-se focada no seu negócio durante todo o processo
  • Evita exposição a clientes, funcionários e concorrentes
  • Liberdade de contatos e abordagens, com maior facilidade de manutenção de sigilo
  • Negociação e mediação para o cliente

As atividades de M&A abrangem compra e venda de empresas, ou alianças, fusões e JV. A Dynamic Partners, atua em todos os processos.

Maiores informações podem ser obtidas:
henbak@henbak.com.br
contato@dynamic.com.br

 


Expectativa de recuperação em 2018. Boas notícias? Ótimas, mas não se entusiasme sem planejar.

É importante que a recuperação de vendas não crie gargalos que se tornem uma tormenta capaz de eliminar o brilho e alegria de tempos melhores.

Para as empresas o equilíbrio e crescimento estão diretamente relacionados com o Capital de Giro. É o capital para manter as operações da empresa. É absolutamente normal a utilização de capital de terceiros, incluindo bancos. A chave é a capacidade de endividamento da empresa. Nestes tempos de crise boa parte das empresas atingiram, ou mesmo ultrapassaram, sua capacidade de tomar dinheiro no mercado. Os juros caíram desde 2016, o que facilita o pagamento dos mesmos mas não aumenta obrigatoriamente a capacidade de endividamento ou o limite de crédito sadio com os bancos.

Para acompanhar um crescimento de vendas é necessário comprar insumos como matéria-prima e componentes, formando um estoque suficiente para o fluxo das operações. Também há necessidade de contratação de mão de obra para atender novo patamar de demanda. As despesas decorrentes da operação também crescem. Alguns novos investimentos podem ser necessários. O conceito que o faturamento proveniente de maior demanda remunerará o novo patamar da empresa é verdadeiro desde que a empresa consiga equacionar o descasamento entre entradas e saídas de caixa. Normalmente as despesas antecedem o recebimento de vendas, ocorrendo a empresa financiar o cliente. Entre o pedido e entrega com recebimento do cliente há o ciclo do processo de compra, produção e logística que necessita ser pago.

O momento é de racionalidade máxima, para que o distúrbio de crescimento não desmonte uma empresa enfraquecida pela crise. Recuperar com passos firmes é o fundamento: analisar bem os prazos de entrega conjugando-os com a capacidade de entrega e priorizando produção com ciclo mais rápido, planejar as compras para minimizar impacto de custo de estoque, avaliar e renegociar prazos de pagamento a fornecedores e recebimento de clientes, assim como avaliar as margens envolvidas e estruturar novas linhas de crédito compatíveis.

A Henbak é especializada em estruturação de operações de empresas médias voltada para resultados, e Gestão de Transição (Interim Management): www.henbak.com.br

Publicado no Linkedin de João Henrique Botelho em 05/02/2018


Bloco K: entrevista de João Botelho a Livros em Revista

João Botelho, CEO da Henbak Consulting, em entrevista a Ralph Peter do programa Livros em Revista sumariza em linguagem simples o que é o Bloco K, e faz uma análise do impacto da introdução da obrigação para as indústrias. Na entrevista também aborda aspectos da cadeia de fornecimento.

Livro: Bloco K – O que é? Para que serve? Prepare-se
Autores: João Henrique Botelho/ Marco Cantuária Ribeiro/ Mauro Araujo/ Roberto Giuzio Jr/ Robson Almeida Souza
Editora Nelpa – 2016
Onde comprar:
www.mixcultural.com.br
www.livrariacultura.com.br


Fisco simplifica por dois anos o Bloco K: aproveite oportunidade para preparar sua indústria

Segundo João Botelho, Diretor da Henbak Consultoria e coautor do livro “Bloco K O que é?Para que serve?Prepare-se!”, um projeto de implantação de base de informação para atender a exigência do Bloco K tem um período mínimo de implantação de 8-12 meses.

Foram efetuadas alterações através do ajuste Sinief nº 25, publicado em 15/12/2017 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que estabeleceu a entrega do Bloco K simplificado a partir de janeiro deste ano de 2017 somente para as empresas com faturamento acima de R$ 300 milhões por ano.

A partir de janeiro de 2018, as informações sobre a movimentação de estoques serão exigidas das empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano. A partir de janeiro de 2019, entretanto, as empresas serão obrigadas a fornecer mais informações sobre o processo produtivo. Também a partir de 2019 todas as demais empresas com atividades industriais estarão sujeitas ás exigências do Bloco K.

No momento, o fisco não vai exigir os registros que geram os maiores problemas para a indústria, que alegava riscos de quebra do segredo industrial, aumento de custos e risco maior de autuação.

Ponto importante a ser alertado é que os atacadistas também estão enquadrados nas exigências do Bloco K. Empresas enquadradas no Simples não estão sujeitas às exigências do Bloco K.

O aumento do prazo concedido pelo Fisco permite uma implantação de projeto ERP, ou ajuste no sistema já existente nas empresas, com cronograma mais adequado às dificuldades de aumento de despesas que a indústria enfrenta.

 

Livro: Bloco K – O que é?Para que serve?Prepare-se
Autores: João Henrique Botelho/ Marco Cantuária Ribeiro/ Mauro Araujo/ Roberto Giuzio Jr/ Robson Almeida Souza
Editora Nelpa – 2016
Onde comprar:
www.mixcultural.com.br
www.livrariacultura.com.br